Invicto, São Caetano é campeão no handebol feminino
As meninas do handebol até 21 anos de São Caetano do Sul mantiveram a escrita e conquistaram mais uma vez o título dos Jogos Abertos do Interior. Após vencerem Ribeirão Preto e Santos, as sancaetanenses golearam São José dos Campos por 19 a 9 e ergueram o troféu em casa. A partida foi disputada na tarde deste sábado (10/10), no Ginásio Marlene José Bento.
O título foi muito comemorado por jogadoras e comissão técnica de São Caetano, que tiveram o apoio da torcida em todos os momentos. Superior durante todo o jogo, as donas da casa deram espetáculo e faturaram o ouro de forma invicta pelo segundo ano consecutivo
“Tínhamos o nosso objetivo bem definido e, com garra e determinação, conseguimos alcançá-lo”, destacou a capitã Tamires, que herdou o status após a armadora Marcela romper ligamentos do joelho e ficar fora dos Abertos.
Comandante de São Caetano nas últimas dez edições dos Abertos, o técnico Flávio Pontes comemorou uma marca impressionante: das nove vezes em que dirigiu o grupo até 21 anos, saiu com o troféu de campeão em oito. A única derrota foi na final dos Jogos de 2007 – em 2006, a cidade optou por disputar o handebol feminino na categoria livre e não chegou à decisão.
“Nosso maior mérito hoje foi saber tirar de aprendizado os erros cometidos contra Santos. Fizemos um jogo tranqüilo, em que o coletivo foi o nosso destaque”, analisou. Sobre a marca expressiva, o técnico mostrou bom humor. “É assim que garanto o meu emprego”, sorriu.
São Caetano confirma favoritismo e leva o título geral no judô
Nas arquibancadas do clube Tamoyo, em São Caetano do Sul, uma mãe torcia com muita apreensão neste sábado (10/10) para os filhos que suavam nos tatames da disputa individual do judô nos Jogos Abertos do Interior. Mas dona Elza não é uma marinheira de primeira-viagem nas competições esportivas nacionais e internacionais – ela é mãe de Flávio e Carlos Honorato, dois dos maiores judocas do País, acostumados a disputas pan-americanas, olímpicas e mundiais. Só que, na hora em que os filhos lutam, nem toda experiência do mundo é capaz de acalmar um coração de mãe.
“Não tem jeito de ficar tranquila enquanto eles lutam. No começo da carreira deles era ainda pior, mas eu não me acostumo”, explicou dona Elza, que não desgrudava os olhos por um segundo das competições do judô. Tanta torcida por Honorato e seus colegas de São Caetano deu resultado – assim como na disputa por equipes masculina e feminina, a cidade sede dos Jogos Abertos também ficou com o primeiro lugar na categoria individual do judô, com direito a medalha de ouro para os irmãos Honorato – ambos ganharam em suas respectivas categorias e Carlos Honorato ainda ficou com o título no absoluto.
O coordenador de judô de São Caetano, Mario Tsutsui, destacou que o diferencial da modalidade na cidade é o investimento, o que garantiu mais um título geral dos Abertos para o judô sancaetanense. “O apoio da Prefeitura faz toda a diferença para mantermos uma equipe de alto nível, com estrutura, logística e local para treinamento. Isso faz com que tenhamos atletas de nível de seleção brasileira – muitos jovens vêm para São Caetano treinar judô por conta desta nossa experiência.”
Toda esta expectativa em torno dos judocas de São Caetano aumenta a pressão sobre eles, mas há compensações. “Existe uma exigência grande sobre nossa equipe, mas os atletas mais experientes, com bagagem de mundiais e olimpíadas, passam tranquilidade para os mais jovens. É sempre bom competir por uma cidade onde há uma cobrança por vitórias, pois isso motiva os atletas”, ressaltou Tsutsui.
Histórico – No que diz respeito à experiência no esporte, a família Honorato dá um show. Além dos filhos judocas famosos, dona Elza é casada com Antônio Honorato de Jesus, ex-atleta de luta livre, ex-judoca e atualmente árbitro da modalidade. E não pense que ela só conhece o tatame como torcedora. “Eu sou judoca faixa marrom. Lá em casa, só minha filha Fernanda não é judoca”, afirmou esta mãezona que tanto contribui para o sucesso do judô de São Caetano e do Brasil.
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