
Se fosse contar ao certo, certo mesmo, o Jaú Futebol Clube estaria comemorando, hoje, em 2006, setenta e nove anos, porque foi em 1927 que ele iniciou a primeira fase de sua existência. O nome que lhe deram “Jaú” – foi em homenagem àquele aviador civil brasileiro, o heróico e já tão esquecido moço, João Ribeiro de Barros, que, por iniciativa própria, e tendo por companheiros de arrojo, o major negrão e o mecânico Vasco Cinqüini, trouxeram o avião “Jaú” – cujas asas representavam a bandeira brasileira – desde a Europa até a represa de Santo Amaro, em São Paulo.
Ao voar por Santos um grupo de pessoas estava na esquina das ruas Espírito Santo c/ Almirante Barroso formando um time de futebol e resolveram colocar o nome daquele avião.
As cores do time naquela época eram verde e branco. No inicio da década de 40 com a proibição de agrupamentos por motivos políticos as camisas foram queimadas e enterradas no fundo do bar do seu Antonio do Rosário.
Em 1943 com a liberação, foi feito um festival com clubes como Ouro Verde (marapé), Pratas F.C., Amazonas, Lanus, Yale F.C.. O festival foi realizado no dia 1º de maio , mesmo dia da fundação do clube.
A primeira diretoria do clube era presidida pelo seu Alfredo Jorge tendo como vice o seu Mário Rodrigues e sendo diretores: Walter dos Santos, Oscar Gache, Nelson Júlio, Carlos M. Pires, Serafim Rodrigues, Waldemar Bibiano, Arnaldo Asenjo, Carlos Dias Custódio, Caetano Afonso. Manuel dos Santos, José Afonso e Sérgio Vieira também participaram da fundação do clube.
Orgulhosamente o clube guarda em sua sede atual, um grande acervo de troféus conquistados em toda a sua história , como o de bi – campeão paulista 67/68 de pedestrianismo.
Diz o ditado “Recordar é viver” e assim como todos os clubes, o Jaú também teve seus momentos de folias carnavalescas alegrando não somente seu bairro como a todos os santistas apreciadores de momo.
Primeiro, como o Bloco Carnavalesco Romanos do Campo Grande,que tanta saudade deixou e depois veio os “Papacos” , patuscada formada pelos simpatizantes do alvinegro , que recebiam elogios da crônica carnavalesca quando desfilavam por nossas praias.
- SEDE PRÓPRIA
A sede do Jaú foi inaugurada em novembro de 1969 pela diretoria presidida pelo Sr Rodolfo de Castro Lima que a comprou pelo valor de NCr$ 55000,00 c/ NCr$ 12000,00 de entrada e o restante em cinco anos.
Em 1969 a diretoria do Jaú era formada pelos seguintes membros: presidente : Rodolfo de Castro Lima , vice : Alfredo Jorge , secretário : Hélio José de Albuquerque – 1º tesoureiro: José Luis Benes ; 2º tesoureiro José Afonso ; diretores de esportes; Nelson Júlio e José Gonçalves ; social Rodolfo Rossi ; patrimônio : Danilo Fernandes ; sede : Nelson Rodrigues e Osvaldo Camarão. Conselho Deliberativo : presidente : Antonio Carlos Afonso ; vice : Euclides Guerra ; secretário Abel Carlos de Azevedo.
Nas décadas de 60 e 70 o Jaú desempenhou brilhante atuação não somente na área desportiva como também na social e teve ilustres personagens da nossa história como o saudoso governador Mário Covas, ex-atleta do Jaú, em nossa várzea.
Na década de 80 o clube recebeu algumas reformas que contou com a colaboração de alguns diretores como; o Zé Gonçalves, Nelson Bananeiro, Seu Alfredo, Nivaldo, Ferrugem, Boca, Mauro(construtor) e terminadas brilhantemente pelo Ademir Fassina que construiu o salão de festas.
Nos dias atuais o Jaú é basicamente na área do esporte um clube de carteado (o futebol temporariamente está paralisado), pois não existem mais campos disponíveis, como antigamente.Na área social, têm promovido jantares e festas típicas para seus sócios e simpatizantes. É muito comum no final da tarde passarmos no clube para jogar uma sinuca, tranca ou simplesmente tomarmos uma cervejinha e jogar conversa fora, afinal o que importa na vida é fazer amigos e no Jaú, nós fazemos.
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