Por Paulo Cesar Grange
Foi um dia apenas de cabeça baixa, mas a normalidade está de volta ao Estádio Zezinho Magalhães. A derrota sofrida diante da Ferroviária (5 x 2) chateou o elenco do XV de Jaú, mas não chegou a abalar a confiança de que ainda é possível conquistar o acesso para a Série A-2 do final do atual quadrangular do grupo 3 da Série A-3.
“Ficamos de cabeça baixa por causa do resultado, mas não estamos mortos não. A gente ainda vai buscar essa classificação”, diz o zagueiro Evilar. “A briga está aberta”, garante, mesmo o XV tendo ficado em último lugar no grupo após perder em casa, domingo, na abertura da segunda fase. Pelo mesmo grupo, o XV de Piracicaba derrotou o Comercial por 2 a 1.
Evilar conta que sabia o potencial da Ferroviária e que o XV foi surpreendido no domingo ao tomar dois gols em pouco tempo. Ele ressalta a reação do time jauense e o fato de empatar o jogo em seguida, lamentando os gols sofridos em seguida.
“Quando o time perde por uma placar elástico o maior culpado sempre é a defesa, mas acredito que não é só a defesa que erra. Temos de melhorar o posicionamento e no próximo jogo não cometer os erros”, fala o atleta, admitindo que o elenco ficou chateado.
Sobre o próximo jogo, às 16h de quarta-feira, em Ribeirão Preto, ele diz os clubes estão em situação parecida e que é possível o XV vencer fora de casa. “A gente não perdeu a classificação e está tudo em aberto.” E lembra o empate por 1 a 1 no fim da primeira fase, quando o Galo também jogou na casa do Comercial. “Vamos fazer uma partida melhor do que contra a Ferroviária, assim temos condições de sair de campo vencedores.”
Para o jogo diante do Comercial, o único desfalque é o atacante Douglas Richard, que cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O time viaja para Ribeirão Preto às 14h30 desta terça-feira. Ficará em um hotel concentrado à espera da partida marcada para as 16h de quarta-feira.
Goleiro na defensiva – O goleiro Rogério foi apontado pela torcida como o principal culpado pela derrota do Galo. Ele teria falhado em três dos cinco gols sofridos pelo time. Rogério viveu situação parecida na primeira fase, chegou a ser vaiado, perdeu o lugar no time, mas recuperou a condição de titular com a chegada do técnico Carlos Rossi. A partir daí chegou a figurar duas vezes na seleção da rodada do site Futebol Interior.
Rogério garante que os companheiros não estão abalados. “A gente sabe que é um quadrangular curto e sabe que a primeira partida não decide nada. Se conseguir uma vitória fora a gente entra na briga de novo.” Para o arqueiro, as críticas da torcida sobre sua atuação são naturais, “mas estou de cabeça erguida por ter feito o melhor possível”, defende-se, admitindo que teve suas culpas na derrota.
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