Marco Polo elitizou o futebol paulista diante de dirigentes medíocres
Campinas, SP, 20 (AFI) - O assunto mais comentado nos bastidores do futebol é a saída do presidente Ricardo Teixeira da CBF. Até dias atrás era dada como certa sua renúncia, hoje parece ser duvidosa e depois do carnaval a notícia pode ter sido uma ficção. Dependendo do sucessor, tomara que Ricardo Teixeira continue.
Desde 1989, quando assumiu a CBF tendo como único predicado ser genro do presidente da FIFA, João Havellange, Ricardo Teixeira nunca fez questão de ser simpático, dirigindo a CBF de sua forma e jeito, atropelando quem viesse pela frente. Sua ideologia sempre foi a do poder e dos negócios, fazendo conchavos com correntes políticas que vão do goleiro à ponta esquerda.
Caso confirme o afastamento, o grande problema para o futebol brasileiro é quem vai ocupar a vaga de Ricardo Teixeira. A grande mídia dá como certo que Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, será o sucessor. Ruim com Teixeira. Muito pior com Marco Polo Del Nero.
Marco Polo Del Nero assumiu a Federação Paulista em uma situação idêntica a que hoje estaria acontecendo na CBF. Eduardo Farah, ninguém sabe por que, renunciou. Del Nero, que não tinha nenhuma experiência como dirigente e nem era o primeiro vice-presidente, ficou no cargo por ser o mais velho e, desde então, vem administrando o futebol paulista da forma mais elitista possível.
Desprezo ao Interior
Com a subserviência dos medíocres dirigentes dos clubes paulista, que se vendem por almoços, Del Nero trama contra os pequenos, conseguindo recursos apenas para as grandes competições e sempre em lugares óbvios e por valores clandestinos.
Até Del Nero assumir o controle do futebol paulista, os campeonatos estaduais em São Paulo eram os melhores do Brasil e até a quinta divisão tinha seu charme e atração. O Campeonato Paulista da A2 era simplesmente o terceiro melhor estadual do Brasil, perdendo apenas da o Campeonato Carioca e o Paulista da A1. Os profissionais que vivem do futebol tinham em São Paulo um eldorado de bons empregos e ótimos salários.
Até a desprestigiada Copa Federação rendia dinheiro para os clubes com jogos em transmissão pela Rede Record. O salário de um treinador de uma equipe da A2 até Marco Polo assumir a presidência da FPF, hoje, passados quase dez anos, é a folha de pagamento de todo o plantel desta equipe.
Grupo de amigos
Em pouco na presidência da FPF, Del Nero acabou com tudo isto. E de forma deliberada. Marco Polo Del Nero recheou a administração da entidade com amigos de infância e Delegados de Polícia, companheiros de seu tempo de advogado militante. O futebol paulista passou a ser gerido para os quatro grandes: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos.
Os demais clubes afundaram em dívidas, já que não há qualquer esforço criativo da Federação Paulista em vender seus produtos e dividir o dinheiro com as equipes do interior. Nenhuma atitude criativa é vista na administração Marco Polo Del Nero.
Caso se confirme a troca de comando da CBF, saindo das mãos de Ricardo Teixeira e indo para as mãos de Marco Polo Del Nero, as Federações dos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste terão mais dificuldades do que já têm hoje e, por incrível que possa ser, terão saudade de Ricardo Teixeira.
Caso confirme o afastamento, o grande problema para o futebol brasileiro é quem vai ocupar a vaga de Ricardo Teixeira. A grande mídia dá como certo que Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, será o sucessor. Ruim com Teixeira. Muito pior com Marco Polo Del Nero.
Marco Polo Del Nero assumiu a Federação Paulista em uma situação idêntica a que hoje estaria acontecendo na CBF. Eduardo Farah, ninguém sabe por que, renunciou. Del Nero, que não tinha nenhuma experiência como dirigente e nem era o primeiro vice-presidente, ficou no cargo por ser o mais velho e, desde então, vem administrando o futebol paulista da forma mais elitista possível.
Com a subserviência dos medíocres dirigentes dos clubes paulista, que se vendem por almoços, Del Nero trama contra os pequenos, conseguindo recursos apenas para as grandes competições e sempre em lugares óbvios e por valores clandestinos.
Até Del Nero assumir o controle do futebol paulista, os campeonatos estaduais em São Paulo eram os melhores do Brasil e até a quinta divisão tinha seu charme e atração. O Campeonato Paulista da A2 era simplesmente o terceiro melhor estadual do Brasil, perdendo apenas da o Campeonato Carioca e o Paulista da A1. Os profissionais que vivem do futebol tinham em São Paulo um eldorado de bons empregos e ótimos salários.
Até a desprestigiada Copa Federação rendia dinheiro para os clubes com jogos em transmissão pela Rede Record. O salário de um treinador de uma equipe da A2 até Marco Polo assumir a presidência da FPF, hoje, passados quase dez anos, é a folha de pagamento de todo o plantel desta equipe.
Grupo de amigos
Em pouco na presidência da FPF, Del Nero acabou com tudo isto. E de forma deliberada. Marco Polo Del Nero recheou a administração da entidade com amigos de infância e Delegados de Polícia, companheiros de seu tempo de advogado militante. O futebol paulista passou a ser gerido para os quatro grandes: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos.
Caso se confirme a troca de comando da CBF, saindo das mãos de Ricardo Teixeira e indo para as mãos de Marco Polo Del Nero, as Federações dos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste terão mais dificuldades do que já têm hoje e, por incrível que possa ser, terão saudade de Ricardo Teixeira.
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