da Redação Local
Arthur Jorge Trevisoni-Americana-SP
Ela cansou de balançar as redes enquanto esteve jogando no Brasil. E olha que não foram poucos gols não. Para se ter uma idéia, a jogadora e, agora técnica de futsal, Raquel Pinheiro ainda detém um recorde difícil de ser quebrado.
Em 2000, ela marcou nada menos do que 40 gols em apenas nove jogos pelo Troféu Piratininga de Futsal Feminino, competição organizada pela Federação Paulista. Há quase oito anos no Peru, Raquel, de apenas 27 anos, tem agora uma nova missão: "dobrar" os marmanjos peruanos do JAP, equipe da Primeira Divisão.
"No começo, foi muito difícil a adaptação. Todos os países sul-americanos são, de certa forma, machistas. Mas no Peru a coisa é ainda pior. Mas com o tempo e graças ao meu trabalho, consegui driblar esse adversário. Porém, essa não é a primeira vez que isso acontece. Quando começamos, isso em 1994, aqui no Brasil, o preconceito era terrível. Agora está um pouco melhor", disse ela.
"O nível do futsal no Peru ainda está bem abaixo em relação ao Brasil. É um país que está apenas começando, mas que tem um potencial muito grande. O apoio da mídia peruana também vem crescendo e isso é importante para o esporte passe a ser conhecido e praticado ainda mais", ressaltou.
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