Nem mesmo a madrasta política elitista adotada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) de priorizar os grandes clubes e esquecer os pequenos, como são os demais filiados da entidade, destrói a fibra, a garra e a perseverança dos dirigentes do Interior. Contra tudo e contra todos, os clubes estão se organizando, desde já para a temporada 2010. Isso, em todos os níveis da Primeira Divisão: Séries A1 - Paulistão; Série A2 e A3.
Os clubes médios já têm uma boa base, afinal estão encerrando a temporada do Campeonato Brasileiro. São a Portuguesa, Ponte Preta, São Caetano, Santo André e Barueri. Alguns clubes estão buscando nomes a dedo para formar bons elencos, como o Oeste, de Itápolis, com o técnico Paulo Comelli e o Botafogo, de Roberto Fonseca, que livrou o time, em 2009, do rebaixamento.
Alguns novatos também correm atrás da formação dos seus elencos, como o Monte Azul, ainda em festa pela inédita conquista na Série A2, com a família Arroyo e equipe, e o Sertãozinho, do abnegado Toninho Savegnago. O Rio claro, com o jovem empresário André, tenta se organizar para fazer bonito no Paulistão.
Na Série A2, não é preciso falar mais nada. Os times estão bem organizados. São clubes empresas, como Pão de Açúcar, Votoraty, Guaratinguetá e Atlético Sorocaba; clubes com boa estrutura financeira, como Linense, São Bernardo, São José; além de outros tradicionais, rebaixados em 2009: Guarani, Marília e Noroeste.
Na esteira da Série A2, vários clubes se organizam também na série A3, como a Ferroviária, o São Carlos, além dos novatos Lemense e Red Bull, ou então dos populares XV de Piracicaba e XV de Jaú. Fora os clubes rebaixados, que são todos tradicionais: Juventus, Comercial e Portuguesa Santista.
Mas tanto os clubes da Série A1, como das Séries A2 e A3, têm a mesma reclamação: a falta de apoio financeiro por parte da Federação. Todos reclamam das taxas com valores absurdos, por cartão, por inscrição, por transferência, por arbitragem, por seguranças, bilheteiros, etc e etc. O presidente Marco Polo del Nero é esperto e vai ceder à pressão quando ela for bem exercida pelos cartolas do Interior. Só falta mais ação.
Por José Antonio
da redação Independente Futsal
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