Em sua passagem relâmpago como prefeito de Jaú, o ex-diretor do XV e hoje secretário de Esportes de Jaú, João Brandão do Amaral, agiu rápido para propor o convênio com o clube. Tão rápido que nem todos foram avisados do lançamento. O próprio presidente do XV, José Construtor, diz que ficou sabendo em cima da hora.
Os vices-presidentes do XV e a cúpula do Conselho Deliberativo, no entanto, ficaram sabendo dias antes. Se for verdade, Construtor tem razão de ficar melindrado com o que foi proposto. Diz que teve a impressão de estar caindo em uma “armadilha”. Mas teve o bom senso e pediu prazo para analisar tudo.
Quer, antes de assinar o convênio, o aval do jurídico, da diretoria e dos conselheiros. Ressabiado, o presidente do XV quer saber o que o Galo vai receber em troca de abrir as portas de seu estádio para a Prefeitura. É natural.
Em resumo, a Prefeitura bancaria uma série de despesas das divisões de base e a manutenção do Jauzão. Nada de mais. Em troca teria o estádio para usar e abusar. Noto que João Brandão quer ajudar o XV. O projeto seria a forma legal de se fazer isso. Vale experimentar por um ano. Experimenta, Zé!
Sócios do XV
Diretores do Galo devem decidir hoje quais os benefícios que vão dar aos torcedores que adquirirem o título patrimonial. Diversas vantagens estão em estudo, como ingressos para jogos, sorteios de prêmios e acesso privilegiado ao Jauzão, entre outras ideias. O título custa 24 parcelas de R$ 50.
Visão de futuro
Um dos argumentos que o clube utiliza para vender os títulos é a possibilidade de o XV estar na elite no futuro. A aposta é na valorização do Galo e no limite de pouco mais de 3 mil sócios possíveis. Quem comprar hoje vira dono do clube por R$ 1,2 mil, cerca de 30% do valor oficial de cada título.
Dois anos atrás
Dois anos atrás, ainda sem muita credibilidade, o clube criou o Sócio Torcedor. Das quase 200 adesões, só 18 pagaram em dia as 24 parcelas de R$ 20. E logo receberão em mãos seus títulos. Botaram fé e foram recompensados. Quem desistiu perdeu a primeira grande chance de ser sócio do Galo de carteirinha.
Camisa do Galo
Talvez fique só para os últimos dias do ano a comercialização das novas camisas do XV. A definição quanto aos patrocinadores atrasa a produção. O Guaraná 15 garante que vai estar na camisa, mas o clube busca outros. Enquanto a diretoria não anuncia os parceiros, a Nizam não pode fabricar o novo modelo.
Novo padrão
O desenho do novo modelo já estaria nas mãos da fabricante de material esportivo. A expectativa da empresa é de que o nome dos patrocinadores saia até amanhã. A Nizam calcula de 7 a 10 dias para produzir o primeiro lote de 100 unidades. Isso vai bater na porta do Natal. O XV encomendou 500. Depois, vai revender às lojas. O preço final será de R$ 80.
Museu do Esporte
Está na Câmara projeto que autoriza a criação em Jaú do Museu dos Esportes. A sugestão é do vereador Ademar Pereira da Silva (PT). Ele quer preservar a memória do esporte amador e profissional da cidade. Tempos atrás, nesta mesma coluna, sugeri algo parecido. Não dá para ver troféus de nossas equipes virando depósito de poeira em qualquer canto. Outros, brilham por aí em academias particulares.
Sabará Boys
A Câmara tem se especializado em conceder moção de congratulações a clubes e esportistas de Jaú. Ficar “bem na fita” deve render votos aos montes. A mais recente moção foi para o River Boys, time do ex-jogador Sabará. Campeão da segunda divisão do varzeano, o River vai para a elite em 2010. O autor do projeto é da “bancada do esporte” jauense.
Corrida noturna
A expectativa é que a prova noturna a ser realizada em Jaú no dia 19 atraia cerca de mil inscritos. É o que os organizadores reservaram de vagas para a corrida (adulto e crianças) e caminhada. O evento é festivo, mas por estar inserido em pleno sábado anterior ao Natal pode não receber tantas adesões.
Hexa de araque
Foi vergonhoso ver a Globo e outros canais, e quase toda mídia, anunciando que o Flamengo foi “hexacampeão” brasileiro. Foi passada uma mentira para o cidadão. O time carioca, na verdade, é “pentacampeão” nacional, com títulos em 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009.
Título emprestado
O outro título que o Flamengo contabiliza é de 1987. Na ocasião, a Copa União teve dois módulos (Verde e Amarelo). O Flamengo venceu um, o Sport-PE o outro. Ambos teriam de jogar entre si para definir o campeão. O Fla recusou. A CBF deu o troféu ao Sport. Portanto, o título daquele ano é pernambucano.
da redação O Comércio do Jahú
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