Ao que tudo indica, Maxi López não queria que o Grêmio fizesse o pagamento de € 1,5 milhão (cerca de R$ 3,75 milhões) e garantisse a compra de metade dos seus direitos junto ao Moscou F.C. O jogador havia pedido aos dirigentes do clube gaúcho, durante a reunião realizada na última segunda-feira, no Estádio Olímpico, que não exercessem o direito até que ele estivesse completamente convencido de que jogaria em Porto Alegre na próxima temporada.
Wanda Nara, esposa de Maxi López, quer morar na Itália e força o jogador a aceitar uma oferta do Lazio, que demonstra interesse no jogador. Nesta terça-feira, ao tomar conhecimento de que o Grêmio havia feito o depósito e garantido a compra de parte dos direitos do atacante, o empresário Dario Bombini pareceu insatisfeito e disse que o clube tem que procurar entender a situação do atleta:
– Se o Grêmio depositou, precisamos conversar. O Grêmio tem que entender a posição do Maxi. Se não entender, que faça o que quiser – disse Dario Bombini, que deve conversar na quarta-feira com Maxi López para definir uma posição a ser tomada por eles.
O Lazio esperava um desentendimento entre Maxi López e o Grêmio para tratar diretamente com o jogador a transferência para a Itália. Esta parece ser também a posição do argentino e por isto não se chegou a um acordo na reunião de segunda-feira.
Mesmo que Maxi López não aceite jogar no Grêmio, o clube pode ganhar dinheiro com o jogador, já que agora é dono de 50% dos direitos do argentino e lucrará em uma futura venda.
Se ele concordar, fica no Grêmio. Se não quiser cumprir com o que estava no papel, uma briga jurídica começará com dois finais previstos: se o clube ganhar, o jogador é obrigado a ficar no Estádio Olímpico com um contrato de mais três anos. Se Maxi vencer, o Tricolor recupera o dinheiro investido e ele ficará livre para assinar com outra equipe.
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