O piso do Dr. Neves, além do desgaste do tempo, já que está sendo usado sem substituição há mais de 15 anos, também sofreu nos últimos quatro anos com goteiras. O teto do ginásio tinha centenas goteiras. Em dias de chuvas intensas ou prolongadas, a quadra era atingida pela água, o que provocou o apodrecimento de boa parte do piso. No fim do ano passado foi colocada uma cobertura sobre as telhas que selaram os pontos em que havia as infiltrações.
O coordenador da Secretaria de Esportes de Jaú, Marcio Martins, diz que por precaução, o secretário decidiu impedir a realização de qualquer partida em que haja risco de ocorrer um incidente como o de Guarapuava.
“Serão permitidos jogos como de vôlei adaptado, para o pessoal da terceira idade, em que não há contato físico, quedas ou situações em que surja o risco de um pedaço de madeira machucar um atleta”, fala Martins.
Reforma
A reforma do ginásio prevê a substituição do piso da quadra, entre outras melhores. De acordo com Martins, a quadra não vai receber material sintético, como o do Ginásio Flávio de Mello. Será mantida a base de madeira no chão.
Ele explica que o uso de tábuas ainda é a melhor opção para centros poliesportivos. A madeira absorve melhor os impactos das bolas e também no caso de quedas dos jogadores, entre outras vantagens. Torna ainda mais ágil a troca de passes.
O problema é que o prazo para o início da reforma ainda não está definido. Parte dos recursos que serão usados, R$ 180 mil, virá do governo do Estado, mas ainda não foi liberada. A estimativa da Secretaria de Esportes é que o repasse ocorra em 20 dias. Depois, será realizada licitação para contratar a construtora que fará o trabalho, tramitação que deve levar pelo menos mais 40 dias. Ou seja, a recuperação do Dr. Neves não deve começar antes de fim de maio.
Paulo Roberto Cruz
INDEPENDENTEFUTSAL.COM
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