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Antes do jogo, jogadores da Malwee entraram em quadra com troféus obtidos ao longo dos 10 anos |
O jogo em si não tinha peso dentro da competição. Tanto a Malwee quanto o Macau já não tinham chances de chegar à semifinal da Taça Brasil, já que Carlos Barbosa e São Caetano/Corinthians/Unip-SP obtiveram a classificação antecipada. No entanto, a partida teve apelo simbólico.
No fim de novembro, a Malwee anunciou o fim do patrocínio ao time de Jaraguá do Sul. Vários jogadores vão defender o Santos, inclusive o astro Falcão e o técnico Fernando Ferretti. “Vou defender a camisa do Santos e vai ter uma aceitação muito bacana. Mas aqui foram os oito anos mais marcantes da minha vida. Foi a minha afirmação como atleta”, disse o ala ao canal Sportv.
Cada atleta da Malwee entrou em quadra com um troféu. A torcida que já estava emocionada, chorou. Capitão do time, Falcão puxou a fila e também não segurou as lágrimas. Antes do confronto, o elenco posou para foto com os títulos.
Dentro de quadra, a despedida também foi em grande estilo. O próprio Falcão abriu o placar aos 10min48. Logo na sequência, o goleiro Tiago ampliou com um chute da intermediária. Helber descontou para o Macau ainda no primeiro tempo.
Na etapa complementar, Falcão arrancou aplausos e gritos da torcida com lances de habilidade, como chapéu nos adversários. Ele ainda marcou mais dois gols antes de deixar a quadra com dores. Neto fez mais um da Malwee e Madjer anotou o segundo de Macau.
Bebeto fez o sexto da Malwee e Falcão retornou ao jogo. Lucas e Valdin também balançaram as redes e Thazio marcou o último tento do jogo e o terceiro de Macau. Mas àquela altura, o ginásio era só festa. Os reservas aplaudiam, junto com a torcida, o técnico Ferretti. “Quando a gente chegou aqui em 2001, era uma equipe que estava começando. Jamais poderia imaginar que se tornaria a equipe que se tornou. É uma honra de participar destas conquistas. Eventualmente vai ser igualada, mas vai demorar muito tempo”, falou o treinador.
Após a goleada, o elenco tomou champagne em copos de plástico e o público invadiu a quadra para se despedir dos ídolos. “Dever cumprido. Foram dez anos de vitórias. Os números mostram isso. É difícil controlar a emoção. Difícil para mim, minha família. Meus filhos cresceram aqui. Meu sonho é encerrar carreira aqui, nem que seja um jogo de despedida”, disse Falcão.

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