Quero pedir licença para todo aquele que não tenha nascido no estado de São Paulo, mas hoje vou falar e mostrar um pouco da história daquele que é até hoje o maior campeonato regional do Brasil. O Paulistão já foi muito, mas muito maior, chegou a valer mais para a televisão do que propriamente o Campeonato Brasileiro. Eram praticamente seis meses de pura festa, em turno e returno, oitavas, quartas, semi e finais, com os grandes clubes da capital se enfrentando e fazendo a festa das cidades do interior paulista por onde passavam. Apesar de ainda ser o maior campeonato regional do país, o que temos hoje é apenas uma amostra grátis, daquele que já foi sem sombra de dúvidas um dos títulos mais desejados de um jogador de futebol brasileiro... Ser o grande CAMPEÃO PAULISTA! Não acredita? O Corinthians viveu apenas de títulos paulistas de 1910 a 1989! Foram 79 anos em que o clube do Parque São Jorge só contava em sua sala de troféus com o título regional mais disputado do planeta, eu diria.
A maldita da CBF alongou o Campeonato Brasileiro, o que o tornou maior e mais lucrativo. Nada contra termos um bom torneio nacional, mas de fato em um país com tantos clubes de futebol, de distâncias continentais, ter praticamente matado os campeonatos regionais, acabou com muito da alegria do povão das pequenas e médias cidades do interior, além de capitais de estados mais fracos economicamente falando.
O Paulistão agitava o interior, grandes duelos regionais chamavam a atenção do torcedor. Duelos que envolviam clubes de renome nacional como Guarani e Ponte Preta de Campinas, ou então o Bragantino.
Tínhamos também grandes equipes como a Ferroviária de Araraquara e seu uniforme grená maravilhoso. O XV de Piracicaba então era um páreo duro a qualquer momento. O XV de Jaú era osso duro de roer, o galo da comarca, tradicionalíssimo. A Internacional de Limeira e o título que “arrancou” do Palmeiras em 1986. O Novorizontino vinha como um tigre feroz para cima dos grandes. O Noroeste de Bauru, quantos times fantásticos já teve. O América de Rio Preto e sua simpática torcida. Comercial e Botafogo colocavam o chopp no gramado. Ribeirão fervia em emoção. O Rio Branco da linda Americana, o União São João de Araras, de grandes craques e campanhas. O São José, todo azul, uma azurra paulista. E da capital, que além dos grandes fervia com Portuguesa e o moleque travesso da rua Javari, o Juventus. Quantos craques, quantas lendas. O interior em festa. Alguns destes times faliram, alguns quase faliram, outros estão sobrevivendo sabe-se lá como. A CBF tornou inviável o futebol pelo interior do Brasil. Com um torneio regional curto, a maioria dos clubes incapazes de disputar as divisões inferiores do Campeonato Nacional por conta dos custos de transporte, simplesmente encerram as atividades no meio do ano. Como manter um plantel desta forma? Como manter a atividade esportiva destas pequenas cidades sem competições de qualidade?
Parabéns CBF, parabéns Ricardo Teixeira e bando de sanguessugas do nosso futebol. Vocês além de meterem a mão, acabaram com a alegria do povão.
A maldita da CBF alongou o Campeonato Brasileiro, o que o tornou maior e mais lucrativo. Nada contra termos um bom torneio nacional, mas de fato em um país com tantos clubes de futebol, de distâncias continentais, ter praticamente matado os campeonatos regionais, acabou com muito da alegria do povão das pequenas e médias cidades do interior, além de capitais de estados mais fracos economicamente falando.
O Paulistão agitava o interior, grandes duelos regionais chamavam a atenção do torcedor. Duelos que envolviam clubes de renome nacional como Guarani e Ponte Preta de Campinas, ou então o Bragantino.
Tínhamos também grandes equipes como a Ferroviária de Araraquara e seu uniforme grená maravilhoso. O XV de Piracicaba então era um páreo duro a qualquer momento. O XV de Jaú era osso duro de roer, o galo da comarca, tradicionalíssimo. A Internacional de Limeira e o título que “arrancou” do Palmeiras em 1986. O Novorizontino vinha como um tigre feroz para cima dos grandes. O Noroeste de Bauru, quantos times fantásticos já teve. O América de Rio Preto e sua simpática torcida. Comercial e Botafogo colocavam o chopp no gramado. Ribeirão fervia em emoção. O Rio Branco da linda Americana, o União São João de Araras, de grandes craques e campanhas. O São José, todo azul, uma azurra paulista. E da capital, que além dos grandes fervia com Portuguesa e o moleque travesso da rua Javari, o Juventus. Quantos craques, quantas lendas. O interior em festa. Alguns destes times faliram, alguns quase faliram, outros estão sobrevivendo sabe-se lá como. A CBF tornou inviável o futebol pelo interior do Brasil. Com um torneio regional curto, a maioria dos clubes incapazes de disputar as divisões inferiores do Campeonato Nacional por conta dos custos de transporte, simplesmente encerram as atividades no meio do ano. Como manter um plantel desta forma? Como manter a atividade esportiva destas pequenas cidades sem competições de qualidade?
Parabéns CBF, parabéns Ricardo Teixeira e bando de sanguessugas do nosso futebol. Vocês além de meterem a mão, acabaram com a alegria do povão.
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