
Quem a descobriu, meio sem querer, foi o zelador da sala, junto de outras três antigas (uma de vôlei, outra de futebol de salão e uma terceira de futebol).
- Tem umas bolas aqui no depósito embaixo do (troféu Ramon de) Carranza. Que fim dou nelas? – indagou.
Ainda bem que ele perguntou antes de tomar uma atitude.
A marrom, de capotão, com alguns carimbos, chamou a atenção de alguns sócios do clube, interessados pela história da agremiação.
A marca (Superball), o carimbo da CBD, o nome do presidente palmeirense na época (Mario Fruguelli) e uma dedicatória parcialmente ilegível da Rádio Mauá, uma emissora do Rio, despertaram a possibilidade: será que foi a ‘redonda’ da final da Copa Rio?
A desconfiança virou praticamente uma certeza com uma perícia. Os especilistas verificaram que a inscrição da rádio era uma saudação ao Palmeiras “pela conquista do Campeonato Mundial de 51″.
Após a investigação, o pesquisador José Ezequiel, um dos responsáveis pela descoberta, encontrou uma foto que mostrava o juiz da partida contra o Juventus, Gabriel Tordjan, entregando a bola do apito final ao presidente palmeirense.
A bola ficou durante anos ficou na casa de Mario Fruguelli, até ser entregue ao clube por familiares do dirigente.
Não se sabe como ela foi parar em um depósito. Mas hoje, tem o local de destaque merecido.
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