A curta passagem do time de novos do XV de Jaú pela Copa São Paulo de Futebol Junior, a Copinha, começa a render muitos frutos. Ontem, o presidente do Galo, José Construtor de Oliveira, confirmou o que o técnico de base do clube, Luciano Mussio, o Mazola, havia divulgado na semana passada. Vários times e empresários se interessaram pelo futebol dos garotos jauenses e querem levá-los embora.
Na cabeceira da lista dos assediados estão Marquinhos (meia-atacante) e Willian, o Gago, zagueiro, que já acertaram estágio no Fluminense do Rio de Janeiro; Alexandre, volante, que deve ir ao Vasco da Gama; Julio Cesar, atacante, e Binho, zagueiro, que interessam ao Corinthians; Hudson, lateral-direito e volante, que foi sondado por vários clubes de destaque no Brasil, incluindo na lista um time do Uruguai.
A intenção do XV é emprestar os meninos, sem custo financeiro na negociação. A exigência será para que tenham salário e condições plenas para se desenvolverem. Depois, caso os times contratantes os negociem, o Galo teria um porcentual no negócio, de 20% a 40% do valor da venda.
“Vai ser uma coisa bem feitinha, com contrato. O documento vai ser estudado e elaborado pelos nossos advogados. Ele continuarão vinculados ao XV, com contrato assinado, sem intermédio de empresá-rios. E se não forem vendidos voltam para o XV, e farão diferença para nós porque são bons jogadores. Se não, não teria tanta gente interessada nos meninos”, fala Construtor.
Página virada
Construtor diz que a formação e revelação de jogadores no XV teve uma página virada. Ele lembra que há atualmente vários jogadores de Jaú, ou que passaram pelo Galo, que estão em times que disputam a 1ª divisão do futebol brasileiro. No entanto, foram levados por terceiros.
“Felizmente hoje, isso mudou. Todos que estão no clube têm contrato assinado, estão ligados a nós, e aonde forem, irão com o nome do XV de Jaú. E vão ajudar a manter o Galo”, fala o presidente.
Corinthians
Um jogador que poderia ter rendido receita para o XV nos últimos anos é Leandro Castan, zagueiro de qualidade contratado pelo Corinthians na semana passada. Construtor comenta esse caso.
“O Leandro jogou com a gente, mas no fim das contas ficamos sem vínculo profissional com o jogador. Hoje, ele chega em um clube grande, é bom atleta, deverá ter um futuro no futebol, mas nós, que lhe demos a chance quando estava no começo da carreira, ficamos para trás. Isso, se depender da nossa diretoria, não acontece mais”, declara.
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Paulo R.Cruz,Comércio do Jahú
Jaú,São Paulo
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