Por indicação do técnico Carlos Rossi, o XV de Jaú resolveu a questão da academia de musculação que pretendia instalar no Jauzão. Foi apresentado nesta sexta-feira à comissão técnica e jogadores uma série de equipamentos utilizados no treinamento funcional.
Mais baratos que os tradicionais aparelhos de ferro, os produtos da Lifeline são importados e usa como base elásticos e borrachas. Com a aquisição de aparelhos para realizar o treinamento funcional de seus atletas, o XV evita gastos com a reforma das ruínas da antiga sala de musculação do Estádio Zezinho Magalhães e ainda com a compra de quase uma dezena de aparelhos.
Apresentação
A apresentação dos aparelhos foi feita pelo representante no Brasil da marca, Zé Esdras, um preparador físico e assistente técnico com experiência em grandes clubes do Brasil e do exterior.
Esdras esclarece que o conjunto de aparelhos, 15 ao todo foram sugeridos ao XV, é utilizado para o “treinamento funcional”, que tem como objetivo “trabalhar as especificidades de cada esporte”, no caso do Galo, o futebol. O kit para o circuito completo é composto por vários materiais indicados para trabalhar gestos específicos de cada modalidade esportiva.
Esdras diz que os equipamentos não exigem grandes salas e que pode ser adaptado no próprio vestiário do XV de Jaú, ou até mesmo serem levados para o gramado para um trabalho mais intenso e próximo do que o atleta encontra numa partida de futebol.
Mais barato
O representante da Lifeline diz que os aparelhos atendem tanto o setor preparação física, como o de fisioterapia. Segundo ele, o kit sugerido ao XV de Jaú custa R$ 9.660,00. Ele calcula que se o clube fosse gastar em uma academia de musculação para atingir objetivos parecidos (e não iguais) demandaria investimentos de quase R$ 30 mil.
Esdras diz que muitos clubes utilizam o treinamento funcional, mas não o fazem com os produtos Lifeline e sim com outros objetos. Ele ressalta que a qualidade dos cabos e a variedade das cores permite ao jogador trabalhar com intensidade diferente cada exercício e podendo mensurar esforço que está sendo executado.
“Tem a possibilidade de fazer inúmeros exercícios, inclusive imitar exercícios da musculação”, explica, citando que os equipamentos, por serem de elásticos e borrachas, permitem trabalhar tanto na ida como na volta do movimento.
É mais rápido
Zé Esdras diz que quando um atleta vai a uma academia, ele fica sentado e trabalha de forma específica a musculação que quer trabalhar. No treinamento funcional, o jogador trabalha sem isolar os outros músculos, envolve várias articulações e ainda tem o componente da melhora orgânica.
O técnico Carlos Rossi disse que conhece os equipamentos que sugeriu ao XV, mas que nunca trabalhou com ele em clubes. Mesmo porque, o XV de Jaú é um dos pioneiros na adoção dos aparelhos no futebol nacional. O treinador disse que os custos seriam apresentados ao presidente do clube para definir a quantidade de aparelhos a serem adquiridos.
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